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Artigo | Dia Mundial da Justiça Social

O dia vinte de fevereiro, há muito nos convida a refletir sobre a Justiça Social. 

Conhecemos a origem desta deferência da data, mas, nos falta avançar sobre a efetiva construção da Justiça social.

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) é responsável pelo intenso trabalho em prol da Justiça social. Ainda em 1944, ao formular a Declaração da Filadélfia, a OIT descreveu os pilares que assentam tal ferramenta jurídica importante.

Nosso país ratificou a Declaração da Filadélfia, e com tal ato, comprometeu-se em fazer valer o que ali está impresso. Em que pese seja pouco utilizada a nomenclatura “Justiça Social”, contamos com dispositivos nacionais que dialogam com a busca por condições e oportunidades para todos, especialmente no ambiente de trabalho.

Aliás, vale destacar importante ensinamento da Declaração: ela ensina que todos devem ter voz, para expressar e participar dos processos decisórios em prol do desenvolvimento inclusive econômico. É assim que o diálogo recebe papel de destaque, como meio capaz de garantir um ambiente democrático nas nações e uma sociedade internacional com a paz duradoura.

O dia de hoje, reforça a necessidade de práticas e políticas que aproximem os diferentes e viabilizem que todos possam sonhar e viver em condições que permitam o bem estar material, a liberdade de expressão, o desenvolvimento e o acesso a oportunidades. Independente da raça, sexo, idade ou credo, Justiça social é entregar para todos as ferramentas para que seus sonhos de progresso e desenvolvimento sejam transformados em realidade.

Deve ser por isso, que não há um único conceito de Justiça social, para que sigamos estudando, na busca por respostas e com isso conhecendo novos caminhos para a construção de uma sociedade que respeite e permita que as oportunidades cheguem para todos.

Fernanda Pimentel

Delegada da ESA/RS em Caxias do Sul

Créditos de imagem: Divulgação OAB - Subseção de Caxias do Sul