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Em um contexto histórico em que a Índia estava sob o domínio britânico, Mohandas Karamchand Gandhi, nascido em 2 de outubro de 1869 na Índia, foi influenciado desde a infância pela crença no Deus Hindu Vishnu, que promove a não-violência. Ele estudou Direito em Londres, retornando à Índia em 1891. Em 1893, mudou-se para a África do Sul, onde enfrentou a discriminação contra hindus, desencadeando sua política de resistência passiva.

Em 1904, fundou uma seção do Partido do Congresso Indiano na África do Sul e lançou o jornal "Opinião Indiana" em 1908. Em 1914, voltou à Índia para difundir suas ideias: Após a Primeira Guerra Mundial, liderou o movimento nacionalista indiano, buscando a independência da Índia, igualdade e reformas.

Gandhi destacou-se pela resistência não violenta, usando marchas e desobediência civil. Sua abordagem inspirou movimentos pacifistas ao redor do mundo. Gandhi foi preso em 1922, por liderar uma greve contra impostos. Em 1930, liderou a Marcha do Sal, quando milhares de pessoas percorreram mais de 320km e, em 1932, uma greve de fome globalmente reconhecida.

Seus grandiosos feitos tornavam seu objetivo insilenciável. Com o início da Segunda Guerra Mundial, Gandhi exigiu a retirada britânica da Índia, sendo preso novamente em 1942. Em 1947, a Índia alcançou a independência, e um ano depois, em 1948, Gandhi foi assassinado em Nova Délhi, encerrando sua jornada de não-violência.

A vida política de Mahatma Gandhi sempre esteve profundamente enraizada em sua filosofia da não-violência como o único caminho para alcançar a igualdade. Para ele, combater a violência com mais violência apenas perpetuava o mal.

Neste Dia Internacional da Não-Violência, é importante lembrar e celebrar o legado de Mahatma Gandhi como um farol de esperança e um exemplo de como a não-violência pode mudar o mundo.

Kely Laís Gasparin

Coordenadora da Comissão de Direito Sistêmico - CDS, da OAB – Subseção de Caxias do Sul