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O objetivo do Dia Internacional da Não-Violência é a construção da cultura da paz, respeito pela diversidade cultural e diálogo entre os povos, através da promoção dos valores da cidadania, igualdade e direitos humanos. 

Para a construção de um mundo menos violento, é preciso que entendamos o que é a violência, e como ela está presente no nosso dia a dia. Com frequência, não reconhecemos nossa violência porque somos ignorantes a respeito dela.

A comunicação é a base da interação social. Sob este prisma, a Comunicação Não Violenta torna-se pilar para a prática da não-violência, pois contribui para a identificação e conscientização da violência que praticamos diariamente, de forma inconsciente, através da nossa fala.   

O método Comunicação Não-Violenta (CNV) foi desenvolvido na década de 1960, pelo psicólogo norte-americano, Marshall Rosenberg, e desde então vem sendo explorada principalmente em ambientes diplomáticos e de mediação de conflitos. Vejo a necessidade de trazê-la ao nosso dia a dia, às nossas relações pessoais e ambientes familiares.

A CNV representa habilidades de comunicação verbal e não verbal que buscam criar compaixão e empatia para fortalecer as conexões humanas, reformulando a fala e a escuta através da consciência de quatro processos – observação, sentimento, necessidade e pedido.

Devemos todos os dias buscar ferramentas para iniciar, a partir de nossos próprios núcleos, a cultura de paz na sociedade. Assim, criaremos uma rede de garantia dos direitos fundamentais do ser humano, de respeito à vida e dignidade de cada pessoa.

“A não violência é a maior força à disposição da humanidade”. (Mahatma Gandhi)